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Android: mais liberdade, mais riscos
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Os telemóveis com sistema Android são os mais visados por este tipo de ameaça, sobretudo porque permitem a instalação de aplicações fora da loja oficial (Google Play).
Veja alguns exemplos de malware no Android:
- Apps falsas de bancos ou serviços: parecem legítimas, mas servem apenas para roubar dados.
- Programas espiões: podem ler mensagens, ouvir conversas, aceder à câmara ou seguir a sua localização.
- Publicidade abusiva (adware): enche o ecrã com anúncios e torna o uso do telemóvel difícil ou impossível.
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E os iPhones, estão a salvo?
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Apesar de o iOS (sistema da Apple) ser frequentemente considerado um sistema operacional fechado, também pode ser alvo de ataques, principalmente em situações como:
- Mensagens com links maliciosos que exploram falhas de segurança.
- Malware sofisticado como o famoso Pegasus, capaz de aceder à câmara, microfone e mensagens sem o utilizador saber.
- Jailbreak: quando o iPhone é desbloqueado através deste processo, perde grande parte da sua segurança nativa.
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Dicas simples para se proteger
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Quer use Android ou iPhone, siga estas boas práticas para proteger o seu telemóvel:
- Instale apenas aplicações através das lojas oficiais (Google Play ou App Store).
- Mantenha o sistema e as aplicações atualizadas.
- Desconfie de apps que pedem acesso ao microfone, localização ou câmara sem motivo claro.
- Evite clicar em links suspeitos enviados por SMS, e-mail ou mensagens instantâneas.
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Se os colaboradores usam os seus próprios telemóveis, para aceder a e-mails ou ficheiros da empresa, é fundamental garantir que esses dispositivos estão protegidos. Um único smartphone infectado pode colocar em risco toda a rede interna, por essa razão, o paradigma ZeroTrust é fundamental para garantir que os dispositivos infectados ficam com o acesso a recursos limitado, devido à aplicação desta funcionalidade.
Em resumo, à medida que os telemóveis se tornam cada vez mais centrais no nosso dia a dia, também aumentam os riscos associados à sua utilização. Estar informado e adotar medidas simples de prevenção pode fazer toda a diferença na proteção dos seus dados pessoais e da informação da sua empresa. A maior parte dos ataques requer apenas uma coisa: que clique num link. Por isso, o fator humano continua a ser a primeira linha de defesa. A segurança começa com pequenos gestos – e manter-se atento é o primeiro deles.
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